Desenho Universal é inserido no currÃculo obrigatório para arquitetos
Construção de rampas também faz parte dos nossos serviços
Rampas de acesso para cadeirantes, numeração dos botões dos elevadores em Braille, que permitem escolher o andar sem precisar enxergar os números, piso táctil para permitir a caminhada segura para quem não enxerga, carros que se pode dirigir sem usar os pedais.
Todo mundo já viu alguma dessas adaptações de acessibilidade em prédios, ruas e veÃculos, voltadas à inclusão a necessidade de inclusão de pessoas com alguma necessidade especial, certo?
O que muita gente ainda não sabe é que existe uma tendência de se construir e fabricar pensando na segurança e autonomia de todos os tipos de pessoas ? baixos, altos, crianças, idosos, obesos, pessoas com baixa mobilidade ou com dificuldade de enxergar, sem ser preciso adicionar aparelhos de acessibilidade: é o Desenho Universal.
E para preparar os arquitetos para essa nova tendência, a partir deste ano o Desenho Universal agora é disciplina obrigatória no currÃculo das escolas de arquitetura. A inclusão foi determinada pelo Conselho Nacional de Educação e já está valendo. A disciplina já existia nas faculdades, mas funcionava como optativa, ou em cursos especÃficos.
O professor de arquitetura da Universidade de BrasÃlia Frederico Barreto, fala que a origem do Desenho Universal vem da Revolução Industrial, e lamenta que sua aplicação ainda é lenta no Brasil.
A senadora Mara Gabrili, que é cadeirante, foi relatora da Lei Brasileira de Inclusão, de 2015. Ela defende que o desenho universal precisa estar presente em todos os espaços.
O desenho universal como disciplina universitária foi idealizado pelo arquiteto americano Ron Mace, em 1987, que era cadeirante. No Brasil, é estudado desde a década de 1980. A partir de 2004, começou a ser exigido de arquitetos e engenheiros normas de acessibilidade nos projetos. [Fonte: Agência Brasil]
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