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Projeto cuidadoso é fator de sucesso para sistemas de reúso de águas pluviais


A água da chuva costuma ter boa qualidade, mas é preciso tomar alguns cuidados

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O interesse crescente em elevar a eficiência hídrica nas edificações tem impulsionado a instalação de sistemas para captação de águas pluviais. Além de diminuir a demanda por esse insumo, a estratégia ajuda a não sobrecarregar a infraestrutura de drenagem urbana em caso de chuvas intensas. Em habitações, estima-se que entre 40 e 50% do consumo de água possa ser atendido a partir de reúso em atividades como irrigação, limpeza e descargas de vasos sanitários.

Os sistemas de aproveitamento das águas pluviais devem garantir a coleta, o armazenamento, a filtragem e a recirculação segura, sem vazamentos. As soluções mais recorrentes utilizam como área de captação a laje ou o telhado da edificação. A partir daí, o líquido é conduzido por calhas e dutos até chegar a um reservatório dimensionado de modo a aproveitar o potencial pluvial, sem desperdícios de recursos e de espaço.

FRAÇÃO DE DESCARTE

A água da chuva costuma ter boa qualidade. No entanto, os primeiros milímetros carregam consigo a poluição da atmosfera e a sujeira depositada nos telhados. “Por isso, para manter a qualidade da água no reservatório, evitar que as louças sanitárias amarelem com o tempo e impedir que os mecanismos de descarga fiquem obstruídos, deve-se descartar sempre o primeiro volume da água captada”, explica João Vitor Gallo, sócio da Petinelli. A ABNT NBR 15.227 — Aproveitamento de água de chuva de coberturas para fins não potáveis — Requisitos recomenda o descarte de 2 mm da precipitação inicial.

“Quando não se descarta a primeira água de chuva, os reservatórios ficam carregados de sedimentos que dão cor, mau cheiro e desenvolvem bactérias que são nocivas ao ser humano. Sem a filtragem, esses sedimentos podem danificar os mecanismos de descarga, impedindo o bom funcionamento do sistema”, salienta Gallo. Segundo ele, nos dias atuais, há diversos fornecedores com sistemas de descarte automático da primeira captação e estações de tratamento para filtrar a água com sistemas embarcados que medem a saturação dos filtros e executam a retrolavagem automaticamente. “Isso dispensa a necessidade de presença de um operador para o funcionamento do sistema, viabilizando sua utilização em qualquer edifício comercial e residencial”, continua Gallo.

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Foto: Pixabay


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